segunda-feira, agosto 28, 2006

troca-letras

o cenário: Vários
a cena: Quando eu era pequena, cheguei em casa toda feliz, pedindo à minha mãe que comprasse papel crepon para fazer uma fantasia de borboleta. “É que na minha escola vai ter a festa da catapora, mãe!”. A festa, claro, não era para comemorar pintinhas vermelhas espalhadas pelo corpo, e sim a primavera. As duas palavras tem quatro sílabas e, convenhamos, são até parecidas... Com o passar dos anos, percebi que o trocar de letras não é um problema tão grave assim. Pelo menos, não é algo incomum. Transcrevo aqui umas frases que ouvi nos últimos dias. O incrível é que as palavras são trocadas, mas o sentido permanece. Pelo menos para mim, que cresci com minha mãe me acordando e pedindo para eu me apressar e colocar o pijama (uniforme) para ir para a escola...
- Vou ali na farmácia comprar nosso café-da-manhã (padaria)
- Hoje à tarde, só tenho dois preconceitos (compromissos)
- Quando a enfermeira trouxer o lanche, me acorda (aeromoça)
- O cabeleireiro lavou meu cabelo com shampoo e adoçante (condicionador)
- Eu achei o programa enquanto zapeava no computador (controle remoto)
moral da história: O importante é se fazer entender