sábado, fevereiro 25, 2006

almoço interativo

o cenário: Restaurante à beira do Lago Paranoá
a cena: Sexta-feira à tarde, eu e um amigo resolvemos almoçar em lugar com ‘cara de fim de semana’. Enrolada no último dia antes das férias, cheguei atrasada e encontrei meu amigo batendo papo com o cara da mesa ao lado. Achei que era um conhecido, mas não. O moço puxou a conversa ali mesmo. Simpático. Mas, vida que se segue, sentei, fizemos nosso pedido e começamos a colocar o papo em dia. Eu e meu amigo. O engraçado é que o vizinho de mesa continuava a participar do encontro. Não dirigia uma palavra a mim, mas prestava atenção na conversa, sem nenhum pudor. Chegou a rir das nossas piadas. E até a inclinar a cabeça, para ouvir melhor. Tive várias reações. Achei engraçado, fiquei incomodada, com raiva, parei de prestar atenção. Mas uma coisa não dá para negar... Qualquer pessoa no lugar dele estaria ouvindo a conversa e fingindo que não. Pelo menos, ele foi autêntico.
moral da história: Em tempos de Big Brother e Orkut, espiar a vida alheia é algo trivial