terça-feira, dezembro 13, 2005

uva sem semente

o cenário: Geladeira
a cena: Quem me conhece sabe que, na minha casa, não pode faltar uva. Adoro. Uva verde, red globe ou aquela uvinha de pobre, que a gente joga a casca fora. Compro a que estiver à vista e à mão. Mas sou fã de carteirinha da uva sem semente. Abrir a geladeira, pegar um cacho de uva e não se preocupar onde vai jogar a semente é libertador, não tem preço. É claro que, na melancia, o sumiço dos caroços é mais evidente e talvez até mais útil. Só que parece que tem alguma coisa fora do lugar. Melancia sem pontinhos pretos não é melancia. Mas uva sem sementes é uma uva melhor ainda. Por isso, presto aqui uma homenagem aos pesquisadores e à engenharia genética. E rezo para que esse trabalho árduo continue e com muito sucesso. Quem sabe, um dia, eles conseguem exterminar a salsinha, a cebolinha e o coentro.
moral da história: Ainda bem que a ciência não vive apenas de clonagem de ovelhas.