sábado, maio 14, 2005

o primeiro demaquilante

o cenário: banheiro de casa, depois do casamento de uma das minhas melhores amigas
a cena: O casamento era muito esperado e eu precisava me produzir. Há quase trinta anos, resisto a maquiagens e outros frufrus de mulher. Freud pode explicar – talvez seja uma forma de negar a idade adulta... Resolvi deixar minhas convicções de lado e fazer uma maquiagem de gente grande para a festa da minha amiga. A parte da produção foi muito legal, minha tia – maquiadora de mão cheia – fez um trabalho maravilhoso, me senti superbem. Fui para a festa com o batom e a esponjinha de pó na bolsa, junto com um potinho de demaquilante, que eu “ia precisar”. E aí é que foi o problema: eu nunca imaginei que desse tanto trabalho tirar maquiagem com creminhos. Lá pelas duas da manhã, eu me vi em frente ao espelho – o cabelo já livre dos 26 grampos que o prendiam – e nada da maquiagem sair. Passava o algodão branquinho e, de repente, ele já estava marrom. Trocava de algodão e acontecia a mesma coisa! Que difícil isso! Nem quero mais ser mulherzinha...
moral da história: Não basta saber se maquiar. É preciso saber tirar a maquiagem na hora certa