terça-feira, maio 03, 2005

brasília, 5:50

o cenário: Cama quentinha
a cena: Meu despertador toca às 5h50 da manhã. E não é por conta de uma reunião inadiável ou de um trabalho importante. É para ir para a academia. Nunca me imaginei fazendo isso. Adoro dormir – sofri horrores quando casei com um maluco que, em pleno domingo, ficava de pé antes das 8h. Mas agora estou virando maluca também. E achando o maior barato. Chego na academia às 6h30, com a maior energia. As pessoas, por incrível que pareça, são mais bem-humoradas, o clima é diferente. E, como diz a mulher de um amigo meu, a gente sai da ginástica às 8h com a sensação do dever cumprido. Pronta pra encarar o dia, seja ele como for. Às vezes, chego em casa, tomo banho e durmo de novo. Um sono gostoso, sem peso na consciência. E assim eu e o raiar do dia vamos levando, alegres e contentes, até que o horário de verão nos separe.
moral da história: Com quase trinta anos de vida, começo a entender aquele ditado: “Deus ajuda...”