a vida sem a globo

o cenário: Sala de TV
a cena: Sim, eu fui ludibriada por aquele russo com cara de palhaço, que fica dançando em cima da mesa. Para quem não sabe do que estou falando, o tal personagem é o garoto-propaganda da NET e oferece - como se fosse a oitava maravilha do mundo - o tal do combo: TV, telefone e internet. Caí na história. Nossa casa agora tem a NET Digital. Junto com o novo produto, vieram as promessas de uma imagem perfeita e um som limpo. O problema é que estamos falando de NET. E nada na NET funciona (não vou nem entrar em detalhes em relação ao NET Fone, porque ocuparia toda a página do blog...). Desde que a tal da televisão digital foi instalada, não conseguimos assistir a Globo. A imagem está péssima. Às vezes, fica quadriculada. Outras, congelada. Sem falar no som, que dá uns 'gritinhos' de vez em quando - parecendo quando a gente voltava a fita cassete naquele "Três em Um" de última geração, lembra? Enfim, ganhamos a NET Digital, perdemos a Globo. E não adianta negar: a Globo é a Globo. Nossa vida ficou vazia sem o Jornal Nacional e sem a morte da Taís. Estamos histéricos, ligando para a NET, mandando e-mails, quase encomendando uma bomba para explodir o decodificador. Mas... pensando bem... estamos lendo mais, conversando mais, assistindo bons filmes na HBO e descobrindo programas em canais que nem sabíamos que existiam. Que a NET não nos ouça, mas tenho de confessar que nossas noites estão mais produtivas.
moral da história: Tudo na vida tem seu lado positivo.